Alexandre Tunes, country manager da InterSystems no Brasil
Há o consenso de que as estratégias para o bom desempenho e a produtividade das organizações precisam estar sempre ligadas a iniciativas das áreas de analytics. Essas, por sua vez, estão cada vez mais conectadas a outras áreas estratégicas. Democratizar o acesso à informação de qualidade entre os líderes e a maioria dos colaboradores é, portanto, a melhor solução para melhorar o desempenho nessa era da transformação digital. É fácil chegar a essa conclusão quando analisamos os dados de pesquisa realizada pela consultoria Gartner, que mostra que os 72% dos Chiefs Data Officers (CDOs) – lideranças em dados e analytics – estão diretamente envolvidos em ações para implementar a transformação nas organizações em que atuam.
O mesmo levantamento indica que a meta mais importante para os CDOs ouvidos é garantir a qualidade das informações. Para as organizações, essa é, de fato, uma necessidade que pressiona os especialistas e cientistas de dados em suas rotinas. Como melhorar a análise de dados, e na mesma medida oferecer às pessoas acesso à inteligência em tempo real? A resposta está na democratização ao acesso a analytics, que depende, necessariamente, do aumento da velocidade para gerar e interpretar dados de forma automatizada. A agilidade desse processo só pode ser atingida por uma plataforma de dados que entregue “Analytics Anywhere, Insights Everywhere”. Ou seja, a melhoria na capacidade das organizações de acessar dados em tempo real e melhorar seu ambiente analítico, reduzindo a carga sobre os cientistas de dados.
Para que a plataforma de dados seja capaz e confiável para essa automação é fundamental que tenha capacidade de resolver problemas de interoperabilidade, velocidade e escalabilidade com diferenciais como, por exemplo, integrar recursos de análise de dados como exploração de dados, aprendizagem de máquina, análise preditiva e processamento de linguagem natural. Esses recursos possibilitam às organizações encontrarem relações e insights ocultos em conjuntos de dados grandes e desconectados, incluindo dados existentes, metadados e dados de transações e eventos em tempo real. A partir daí, os colaboradores acessam as informações que mais importam com base nos parâmetros necessários para uma análise com confiança.
As plataformas de dados a serem priorizadas são aquelas que permitem aos colaboradores explorarem e interagirem mais e melhor com os dados, ao mesmo tempo que incorporam inteligência e mecanismos de segurança, todos muito necessários. É essa a democratização do analytics que capacita todos a usar os dados e insights para uma série de iniciativas e tomada de decisão.