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Nuvem pública, Democratização da AI e Insights Comerciais: Preparativos para a Próxima Era

Nuvem pública, Democratização da AI e Insights Comerciais: Preparativos para a Próxima Era

À medida em que o mundo supera o pior da pandemia, as empresas descobrem uma nova realidade. O comportamento dos clientes mudou significativamente, os mercados tradicionais foram desgastados ou modificados, as cadeias de suprimentos tiveram seu curso alterado, e novas oportunidades se tornaram aparentes. Apesar da migração em massa para o trabalho remoto observada, ainda não se sabe ao certo se essa é a opção ideal para todas as empresas.

O que está claro é que as empresas querem aproveitar o momento para incorporar a agilidade, estruturas mais enxutas e usar a maior velocidade na tomada de decisões para ganhar vantagem competitiva. Após um grande foco na resiliência, gestão de fluxo de caixa e segurança da força de trabalho, a transformação digital passa a ocupar novamente uma posição de destaque na lista de prioridades. As organizações estão inspiradas pela velocidade com que implementaram novas soluções e adotaram novos modelos de plataforma durante a pandemia.

Analytics avançada e inteligência artificial (IA), juntamente com a virtualização e maior da adoção da nuvem, serão prioridades para muitas empresas. Mas todas essas transformações dependem quase que inteiramente da qualidade do gerenciamento de dados que servirá como base para tudo isso. Sem acesso rápido a dados de alta qualidade, toda inovação digital está fadada a fracassar.

Neste alvorecer da era pós-Covid, pedimos a três de nossos líderes seniores na InterSystems para oferecer seus pontos de vista sobre o que devemos esperar para o próximo ano em termos de tecnologia e gerenciamento de dados.

Luca Ravazzolo, Gerente de Produtos, Nuvem

A nuvem pública continuará sendo uma área importante de expansão em 2021 e nos anos seguintes. Os lockdowns e as restrições no trabalho significam que há menos pessoal in loco corrigindo problemas em data centers ou montando equipamentos, passando cabos e realizando outras tarefas nos locais de trabalho.

Essa experiência acelerou ainda mais a transição para a nuvem pública, com um aumento significativo da adoção do AWS, Azure e Google por empresas, estimulado pela contentorização e tecnologias nativas na nuvem. Vários tipos de aplicativos empresariais, como o CRM (Customer Relationship Management), planejamento de recursos e aplicativos de vendas continuarão a migrar para a nuvem. As grandes empresas do setor de Petróleo e Gás e Logística já estão tirando proveito da computação em nuvem e dos recursos de armazenamento, por exemplo, e os bancos estão usando sua flexibilidade e escala em aplicativos móveis. A automação de processos e o trabalho remoto, o aumento do uso de aplicativos empresariais de colaboração e a adoção de serviços como o SASE (Secure Access Service Edge) vão acelerar ainda mais a adoção da nuvem pública. Internamente para as empresas, isso significa que os engenheiros técnicos terão mais tempo para se dedicar a tarefas de maior valor.

A nuvem pública continuará atendendo à demanda cada vez maior por serviços habilitados para inteligência artificial e aprendizado de máquina (ML), mas seguindo um modelo de serviços gerenciados para otimizar a flexibilidade, a gestão de custos e fornecer acesso rápido às soluções mais eficazes, conforme provam o seu valor. Esta tendência de "alugar em vez de comprar" vai ganhar força, possibilitando uma agilidade renovada para as empresas. Tem se falado muito que os dados são o novo petróleo, mas acredito que este será o ano em que veremos um fluxo constante de soluções cada vez mais baseadas em IA e ML, já que, parafraseando Kent Beck, criador do extreme programming, softwares não fornecem valor algum, além do tempo de execução.

No entanto, apesar da enorme capacidade e dos recursos disponíveis na nuvem pública, como muitas empresas procuram evitar contratos de longa duração que as deixam presas a um único provedor de serviços na nuvem, também haverá um aumento nas implantações híbridas na nuvem. Muitas organizações continuarão a manter suas aplicações mais críticas e confidenciais em suas próprias instalações.

Joe Lichtenberg, Diretor de Produtos e Marketing, Plataformas de Dados

Analytics está mudando o mundo para todos os setores, em praticamente todos os casos de uso. Ela cria valor significativo para as empresas em termos de capacidade de acessar novos insights, criar novos serviços, melhorar as experiências do cliente, simplificar processos, reduzir custos e muito mais. Os analistas dão diferentes nomes à prática de incorporar analytics a aplicações, processos e fluxos de trabalho (operacionalização do aprendizado de máquina, aplicações adaptativas, etc.), mas, na verdade, tudo se resume ao uso estratégico de dados e analytics de novas maneiras.

A democratização da IA, que tornou esses recursos mais acessíveis para um público mais amplo, é real e está acontecendo. Muitas ferramentas novas adequadas para uma ampla gama de usuários com diversas qualificações estão ajudando a tirar a analytics avançada das mãos dos especialistas, trazendo-a para o uso comum e beneficiando organizações e seus clientes. Mas essa democratização não substitui os grandes talentos em ciência de dados.

Eu também acho que este ano vamos ver a aceleração de Dados como um Serviço, algo que está que ligado à tendência de TI de 2021 da Gartner, "Negócios Inteligentes e Combináveis". O mundo está deixando para trás as despesas de capital e adotando as despesas operacionais (deixando de comprar, para alugar) e os serviços sob demanda. Combinada aos microsserviços, à nuvem e às plataformas de API, essa tendência vai acelerar a criação e o consumo de dados e serviços sob demanda devido à sua facilidade de uso, agilidade e maior economia. Com uma tecnologia melhor, acesso mais fácil, precificação sob demanda, entre outros, as organizações agora conseguem inovar mais rapidamente, modernizando sua pilha de tecnologia e suas ofertas para os clientes e reduzindo os custos, sem sacrificar um para melhorar o outro.

Jeff Fried, Diretor de Gerenciamento de Produtos, Plataformas de Dados

Imagino que este ano ainda será turbulento, conforme diferentes partes do país e do mundo passam de forma desigual pela transição da pandemia para a muito esperada recuperação econômica, o que implica desafios em cadeias de suprimentos, previsão de demanda e volatilidade do mercado financeiro. No entanto, também haverá muitas oportunidades.

A telemedicina, o trabalho remoto, as conferências virtuais e o monitoramento de disrupções em curso (tais como doenças, questões políticas e de clima) chegaram para ficar e, mais do que nunca, as empresas precisam ser resilientes.

Com agilidade e automação, é possível se adaptar aos desafios e necessidades em constante mudança. Aprender a implementar novas soluções rapidamente e escalá-las ajudará os clientes a ter sucesso em tempos que devem continuar um tanto imprevisíveis.

Serão necessários cada vez mais dados e ideias para lidar com os momentos de transição e o "novo normal", o que significa que o dimensionamento de recursos de gerenciamento de dados será essencial. Os sistemas antigos já estão sobrecarregados, correndo risco de falha e/ou impedem maior agilidade. Em muitos casos, eles se expandiram e tornaram-se complexos e inflexíveis, de forma que a possibilidade de modernização e simplificação com baixo risco é de grande ajuda para organizações que estão tentando manter-se atualizadas. O setor de serviços financeiros, em especial, ganhou maior autoconhecimento durante a pandemia e aplicará as lições aprendidas ao gerenciamento de dados, ao mesmo tempo que garante uma arquitetura robusta capaz de resistir a futuras crises.

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